Guia de Visitação ao Museu Xingu

 

VISITA MONITORADA

Museu Xingu

 

O Museu Xingu é um pequeno museu, de grande importância.

As 150 peças, aqui expostas, representam uma história bonita de convívio, de respeito étnico e ambiental que culminou com a primeira reserva indígena do Brasil, o Parque Indígena do Xingu que foi homologado em 1961, no governo do Presidente Jânio Quadros, sendo na ocasião, considerada a maior reserva indígena do mundo, 22 mil kmmaior em extensão do que a Bélgica. Hoje o Parque Indígena do Xingu compreende 27 mil km2. Conquista essa que devemos ao trabalho de vida dos irmãos Villas Boas que se infiltraram como jagunços na Expedição Roncador-Xingu, na Marcha para o Oeste a partir de 1945. Jagunços eram denominados os homens simples sem instrução, mas armados, uma espécie de paramiitar. Os irmãos Villas Boas eram letratos, e não foram aceitos ao se apresentarem na expedição. Mas não desistiram.  Voltaram mal vestidos e assinaram com o polegar, como analfabetos, e assim se infiltraram na expedição para fins humanitários e por lá permaneceram por cerca de 30 anos, em luta pelos direitos indígenas durante toda a vida. São eles Leonardo, Cláudio e Orlando que vivenciaram a região de perto e Álvaro que não foi à expedição, mas deu suporte ao trabalho dos irmãos no governo federal.

Sugerimos que você se dirija ao mapa do Parque do Xingu que está a sua direita na parede de tijolos no chão de pedrinhas, para visualizar de que pedaço do Brasil estamos nos referindo.

Este Mapa respresenta o Parque Indígena do Xingu em 1961. Ele está situado no estado do Mato Grosso, numa região que já faz parte da Amazônia Legal. A vegetação é chamada de serrado, com veredas da palmeira Buriti, o Pequizeiro, e entre os animais, onças, tamaduás, antas, capivaras, porco do mato, araras, mutum, jacu e cracajás. 

Embaixo onde estão as nascentes do Rio Xingu, os Rios Kurisevo e Koluene fica o Alto Xingu, e é onde se encontram a maior parte das aldeias, estão sinalizadas em triângulos vermelhos. Já habitavam esta região 14 etnias, e estão relacionadas no mapa do lado esquerdo.

As etnias segundo a língua de origem são: 

Tronco Karib – Kuikuro, Kalapalo, Nahukuá, Matipu, Ikpeng ( ex Txicão, como os brancos os chamavam)
Tronco Aruak – Mehinaku, Waurá, Yawalapiti
Tronco Tupi-Guarani – Aweti, Kamaiwurá, Yujá ( ex Jurunas), e Kayabi
Língua Isolada – Trumai
Tronco Jê – Suyá

Quando o Parque foi demarcado, os Kreen-akarore (Panará), Menbegokrê (Kaiapó) e os Tapiuna (beiço-de-pau) foram anexados ao parque, hoje estão em terras próprias.

Além do Parque do Xingu, vê-se no mapa algumas terras já demarcadas posteriormente, Batovi (embaixo ) Panará (acima do Parque) e outras mais. 

No mapa do ISA, Instituto Sócio Ambiental, disponível aqui para consulta, podemos visualizar a situação mais atualizada da demarcação de terra indígenas na Amazônia.

Os índios que mais freguentam o Museu são os Mehinaku, ou Mehinako ( assim está no RG), mas se pronuncia com som de “u”. Vivem na aldeia Utawana, no Alto Xingu, logo no começo do Parque ao sul, bem embaixo, quase na divisa da demarcação e eram 120 índios em 2005, quando fomos visitá-los. Utawana á a segunda aldeia Mehinako, e desde 2016 já temos mais uma aldeia. E assim, as aldeias vão crescendo e se dividindo. Faz parte da cultura nômade e tribal a mudança e divisão periódica.

Imaginar que no descobrimento do Brasil, em 1500, segundo historiadores eram de 3 a 4 milhões de índios, e segundo o Censo de 2010, contabilizamos pouco mais que 800 mil, representando 0,4% da população brasileira, nessa data, é uma lástima. 

Mas voltando a nossa coleção já que estamos no mapa, vamos começar pelo universo feminino. Segundo Orlando Villas Boas, tudo que diz respeito a mata é tarefa masculina, trabalhos de madeira, conchas, penas e palha. À mulher, cabe a modelagem do barro, fiar e tecer o algodão, Mas não é regra, os Ikpeng (ex Txikão), embora não fiem, tecem em um bastidor as tipóias com que suas mulheres carregam os filhos.

Logo a esquerda do mapa temos uma rede tradicional no Alto Xingu ‘Eny”, feita de buriti e algodão. A palmeira buriti é abundante nas veredas locais, assim como o algodão, também nativo da região. Esta é uma tarefa feminina, ainda feita nos dias de hoje. Embora alguns, prefiram a rede cearense para dormir, que protege melhor do frio. Primeiro, é necessário preparar o fio de buriti que vem da tala da palmeira, é enrolado na coxa formando novelos, assim como a fiação do algodão. Dois troncos servem de suporte para o tear e a índia a tece a todo momento livre depois das tarefas diárias, sentada no chão da casa, ao lado da rede de dormir, tarefa esta que leva cerca de um mês. 

No Alto Xingu, as panelas são especialidades dos Waurá e Yujá (ex jurunas). Para os Waurá panela é chamada de “Makula”, já os Yujá a chamam de Uaëm. As panelas Waurá tem nomes mais específicos devida a nossa maior proximidade com esta etnia foi possível nomeá-las com seus nomes específicos. 

Para o índio panela tem que ter pintura, no caso dos Waurá a pintura tem um grafismo mas reto, já para os Yujá, o grafismo é arredondado e tem que ter bolinha branca.  E não importa se ela será queimada logo em seguida “sem pintura não é panela”, diz o índio . Reparem na grande panela chamada Kamalupe. Seu grafismo é o mais carcterístico do Xingu.  Uns dizem que representa a mulher, outros, peixe. Seja como for este grafismo é muito utilizado e forma um X de Xingu, e este grafismo pode ser observado em outras peças do museu como o banco de duas cabeças de urubu rei e a máscara de madeira Ïwat” . 

São duas Kamulupes no Museu e de 1 metro de diâmetro, expostas como congos.  Existem até com 2 metros e são utilizadas para caldos de mandioca, urucum (ver foto da Maureen Bizilliat no livro Alto Xingu de Cláudio e Orlando Villas Boas, disponível para consulta). Além do grafismo as panelas são zoomorfas, representam os animais presentes na região, como tatu, jacaré, cracajá, pomba, etc. O índio não se contenta em fazer um objeto pela sua função, ele tem que enfeitar e caprichar. Durante 3 anos o Ponto Solidário pediu a Uleyalu para fazer panelinhas simples, makulas minis, apenas com grafismo, mas vieram todos os bichos, inclusive a primeira foi uma pombinha, exposta no museu na estante de materiais. Saiba mais sobre Uleyalu e como faz as sua panelas clicando aqui.

Uma das panelas preferidas de Orlando é a “Tsak-tsak”, chamada por Orlando de panela chocalho (temos uma bem pequena feita por Uleyalu, na estante de materias, pegue e observe o barulhinho, como chocalho). Esta panela tem um vazio por dentro para um cozimento lento a vapor. Orlando, encantado com essa panela pediu para ceramistas paulistas a reproduzirem, mas foi em vão a investida.  Temos um video que está no site do Ponto Solidário contando a cerimônia de furação de orelha onde esta panela é empregada: clique aqui, se quiser visualizá-lo. 

Já que fomos ver a panelinha "tsak-tsak" da Ulêyalu, para ouvir o barulhinho, vamos falar o porquê da cerâmica Waurá ser tão resistente. Na argila é misturada um parasita de rio chamado de "Akukupe” (é como se fosse uma craca de concha), esse parasita é queimado, formando um pó e misturado à argila. Para a queima é necessário casca de árvore que só tem no parque. Também nessa estante temos o urucum de uso feminino, o masculino, o próprio urucum antes de ser pasta, o jenipapo misturado ao carvão (pintura preta) e a massa adesiva “meperitchia” feita de própolis que funciona como um durepox (observe a flauta com vedação e cola do bocal com esta massa), temos também uma arranhadeira de Pequi feita de dente de peixe cachorro. O Pequi é muito importante, come-se o fruto e extrai-se o óleo, que é alaranjado, tem um cheiro meio enjoado, e tudo leva este óleo, do corpo aos bancos.  Se quiser assista ao filme Mapulawache, a Festa do Pequi, que temos aqui para a exibição. É um documentário de 52 min: “ Os Mehinaku evocam os esprítos de animais e esculpem em madeira balsa, os bichos da floresta e no final os depositam no pequizeiro.” Também nessa estante encontra-se a aranhadeira de corpo, usada em rituais.  E ainda uma curiosidade da Etnia Zoé, do Amazonas, uma colher concha, experimente advinhar de que material é feita. Observe … A resposta é que é feita da cabeça do macaco. No Xingu utilizam mais como conchas e colheres, as cabaças. Temos algumas na coleção. E o macaco é presente entre os índios, convive junto, as crianças com eles brincam e é comido também, embora prefiram o peixe. 

A mandioca é o principal alimento.  Tirada a casca, a mandioca é ralada. Temos a ralador feito com espinho de árvore e para extrair o ácido da mandioca, e o “Tipiti”, cesto cilíndrico extensível, e a “Tuavi”,  usada com o mesmo fim e mais comum no Alto Xingu.

Uma das especialidades dos Mehinaku e também dos Waurá, é o sal, que é feito das cinzas de aguapé, uma planta de rio.  E na “moitara”, a troca de fazeres entre etnias, é uma moeda de grande valor. Esse sal é cloreto de potássio e ingerido como o nosso sal, cloreto de sódio, pode até matar. Mas para o índio que ingeria em pequenas quantidades, não houve nunca um problema de saúde. Hoje, no entanto, já sofrem de pressão alta devido ao consumo do nosso sal de cloreto de sódio. 

Na estante de cima temos a mala do índio feita do tronco da palmeira imbira e também da fibra da imbira é feita a “pucutive” (estante do meio de materiais) que é uma rodilha para amenizar a carga na cabeça, outro uso da “pucutive” é para proteger a índia do ataque de onça, ela mostra a “pücütive” e a onça foge, será? Prefirimos não ter que testar, não é? Na estante de cima estão as bolsinhas de cabaças; O “motopá” para beber água; e as “pitsa” cuias para o mesmo fim na estante do meio, de materiais.  Na estante de baixo, um cesto típico Xavante (os Xavantes não estão no Parque mas estão próximos, mas abaixo do Parque do Xingu).

Já as peneiras “urupêm” e “apás” são tarefas masculinas, mas de uso feminino, para peneirar a mandioca. Nota-se grafismos geométricos derivados do trançado, e característicos de cada etnia, As Urupêns, ou cestos  são Kayabis com o grafismo mitológico, “tangaap” em forma de “H”, homem de braços esticados, entre outros significados.

Na coluna de tijolos temos as flautas de taquara utilizadas na festa de inauguração da Casa Amarela, montadas na ordem indicada pelos Mehinakos, segundo quem as utilizou.  Se quiser assista o vídeo da inauguração da Casa Amarela que mostra a dança da Taquara, entre outras coisa: clique aqui.

E expostas estão também as taquaras originais da coleção, assim como dois arcos e uma flecha presente dos Mehinaku, mas com a ponta não original e feita de metal. 

Seguindo nesta mesma parede de tijolos, entrando mais no universo masculino, dos rituais, temos uma peça adquirida mais recentemente de Ivan de Sá, a Luva da Tucandeira dos Saterês - Mauês, índios que vivem no Amazonas. Esta peça foi acrescentada ao museu por representar um ritual de passagem do menino para a fase adulta, como se fosse um "bar mitzvá" judeu.  Trata-se de uma luva que é enchida pela formiga tucandeira e o menino tem que vesti-la e aguentar a dor da picada sem chorar. Se chorar o ritual deve ser repetido, quantas vezes forem necessárias até ele não chorar mais. No Xingu a luta "Huka-Huka" é o ritual mais praticado e se parece um pouco com a luta "Jiu Jitsu". 

Na frente estão dois mantos cerimoniais: “Abeatá”, manto tecido com capuz, largo e sem mangas, confeccionado com fios de algodão e penas nas bordas e capuz, usado por pajés , Povo Yudja (ex Juruna); “Ot oxilat”, touca com cobre-nuca. Indumentária de guerra tecido em algodão ornamentado de plumas na touca, Povo Ikpeng (ex Txicão) 

Na estante maior de vidro estão os troncos de Kuarup, a maior festa do Alto Xingu. Na verdade essa festa marca o fim do luto. Quando morre alguém importante na aldeia, como um cacique, no ano seguinte a cerimônia de Kuarup se dará no mês de agosto.  São 3 troncos, o do centro representa o morto, os laterais a mulher e filho. Aqui estão completos, com todos os adornos, embora o tronco seja menor que o utilizado de fato.  Kuarup é o nome da madeira de que é feito. A festa começa a ser preparada em fevereiro e as aldeias vizinhas são convidadas. No final da festa, o tronco Kuarup é jogado ao rio e a família liberada do luto.   

Seguindo nesta mesma direção ao fundo da porta da reserva técnica está uma das peças mais importantes e cerimonial, a flauta sagrada "Jakui", tocada pelos homens, na casa dos homens e proíbida ao olhar feminino. Dizem os índios que se a mulher olhar para essa flauta, pode ser estrupada por todos os homens da aldeia até a morte. Essa história de fato inibe o olhar curioso e feminino.

Na parede das armas estão representadas os povos mais guerreiros do Xingu, entre eles os Kaiapós que lutaram para que Bello Monte não fosse construída. Os Kaiapós foram anexados ao parque e hoje estão em terras próprias. Uma das bordunas redondas com riscos tem uma história interessante: segundo um integrante da Rainforest (a fundação criada pelo cantor Sting) essa borduna representa quantos brancos foram mortos e somente um índio Kayapó, a fazia.  Verdade ou mentira, são histórias contadas e aqui repassadas. 

Nessa parede, ao alto, um machado de pedra “tuti”. Provavelmente nenhum índio o usa mais. Para se ter uma idéia: mais ou menos um dia era necessário para se derrubar uma árvore com 60 cm de diâmetro com esse machado; com o machado de ferro, uma hora; e com a serra elétrica, cerca de 5 minutos. Nos contaram que o machado é uma peça muito cobiçada pelos índios, e eles os carregam quando os veem. O fato é que na coleção original eram dois machados e um deles sumiu. Como sempre indios visitam o museu, essa história talvez seja verdade.

Seguindo encontramos entre as plumárias, a máscara “cara grande” dos índios Tapirapé do Amazonas que vivem próximos aos Kayapós e Karajás (Rio Araguaia). Esta primeira, a maior máscara já tem a influência dos Karajás, notada pelas penas de coelheiro formando o leque (penas rosas) Estas máscaras representam entidades e as vezes até mesmo seus rivais, como os Kayapós, inimigos tradicionais. A máscara menor cara grande também Tapirapé, deve ser mais antiga pois não se nota a influência dos Karajás. Seguindo vem “aheto” cocar de occipício Karajá, com penas rosas do pássaro coelheiro e penas pretas. Também karajá e de penas rosa do coelheiro é a coifa infantil (dentro do armário de vidro)

Já que estamos falando de plumárias e de penas coloridas, vamos falar dos pássaros mais utilizados como matéria prima das plumárias. 
penas amarelas - rei congo
penas vermelhas - arara vermelha
penas azuis - arara azul
penas pretas - mutum preto
 

Embaixo dos cocares encontram-se os bancos que são utilizados por caciques e pajés, que marcam a hierarquia dentro dessas sociedades, que não difere muito da nossa. O pajé sendo o mais alto posto da tribo, conhecedor dos remédios da alma e do corpo, e entre os índios, o mais rico, e o cacique que comanda politicamente a tribo.

Na entrada do museu, nas colunas de tijolos ficam os colares mais importantes da coleção. O índio se enfeita muito, é muito importante toda a indumentária, pintura corporal, colares,  cocares, e todos esses adornos representa mais que tudo, ser um ser humano, os animais não se enfeitam. E cada adorno tem uma simbologia. “Se quiseres conhecer um índio olhe o seu colar”, diz a tradição. Seu pescoço traz seus títulos, sua habilidades, capacidade e atuação na sociedade da qual participa. Pelo menos nesse tempo dos objetos de nossa coleção, esses adornos aqui mostrados, assim representavam seu status. Se um índio caça uma onça, todos podem comê-la, mas só quem a caçou usurá o colar do dente canino da onça, ou de suas garras, e pode presentear alguém sendo uma grande honra, como aconteceu conosco, que ganhamos um um colar com um dente de onça de Yutá Mehinako. Temos na coleção o colar de dente de onça, de dente de porco do mato, de dente de capivara, de dente de macaco e outros mais.  E temos ainda o colar de Caramujo conhecido como a “jóia do Xingu” . É feito com a concha do caramujo da terra, inhu, hoje escasso e em extinção. Cada concha é preparada manualmente, esculpida disco a disco e amarrada em fios de algodão. Os índios da língua Karib, os Kuikuro são os especialistas, mas também os Kamayurá dominam essa técnica. Hoje, utilizam o PVC, para a confeção dos discos de caramujo, e fica bonito. E outros adornos são hoje tão ou mais importantes, como a chave de uma moto pendurada ao pescoço, mas esta é outra história, a dos tempos atuais e não da nossa coleção.

Vale aqui citar embora não tenhamos na coleção, o colar de miçangas de vidro, que pode ser visto aqui na Casa, no Ponto Solidário. As miçangas foram introduzidas pelos exploradores europeus, desde a viagem de Cristóvão Colombo, e as melhores vêm da República Tcheca. e da conhecida fábrica Jablonex, que as fabrica desde o século XV, antes do decobrimento. E a origem mesmo das miçangas vem da China e de tempos bem mais antigos. É longa sua história. São muito importantes para os índios desde o descobrimento e ainda hoje mantém a mesma importância. É tarefa das mulheres a manufatura dos colares e tarefa dos homens comprá-las na Rua 25 de Março em São Paulo. Há lojas especiais e a preços especiais para os índios. E o índio trás amarrado no pulso uma pulseira com as cores e formas das miçangas pelas mulheres encomendadas. Elas sabem como são os homens. E tem que ser da Jablonex. Cada cor tem também uma simbologia, sendo o colar branco um dos mais importantes.

Espero que aproveitem bem essa pequena e grande coleção. E se inspirem!

Como diz Orlando Villas Boas "a arte é inerente ao índio" e completa, o crítico e jornalista Maria Pedrosa “A vontade da arte pode se manifestar em qualquer homem de nossa terra, independente de seu grau meridiano, seja papua ou cafuso, brasileiro ou russo, negro ou amarelo".

Maria Paula de Almeida
Curadora do Museu Xingu

 

Filmes recomendados e disponíveis durante a visitação

 

“O Brasil nasce sob o signo da utopia, da terra sem males, a morada de Deus…”Darcy Ribeiro
 
Mapulawache, a Festa do Pequi  
Documentário de 52 minutos: “ Os Mehinaku evocam os espíritos de animais e esculpem em madeira balsa, os bichos da floresta e no final os depositam no pequizeiro
 

 

Documentário de 18 minutos: é uma escola de Cinema para os povos indígenas contarem suas histórias